Stephan Figueiredo
Foi apenas a segunda vez que estive nesse pico. Na primeira, não teve surf, mas deu para perceber as dificuldade que iria passar para fotografar da areia ali. A onda quebra em uma laje no meio da praia de Jaconé. Não é tão longe da areia, mas o movimento constante do mar na frente do pico e as ondas que quebravam no quebra-coco são obstáculos para fotografar.
Nesse domingo ( 9/12 ), o mar estava enorme, mas ao chegar na laje, pintou uma dúvida. A onda não parecia tão tubular vista da areia, e o pico não estava certo, as maiores da série vinham até cheias, um pouco mais para fora da laje. Mas não tinha muito para onde fugir e, no fim das contas, esse era um pico novo para parte dos que estavam lá.
Pedro Calado
O jeito para fotografar foi subir em um dos carros que foram usados para levar os jets até à agua. Estava ali, meio limitado, meio ainda sem ver direito o pico mas focado em ao menos fazer alguns registros. E valeu a pena o esforço. Apesar do quadro sempre parecido, consegui pegar boas ondas surfadas.
Não foi uma sessão simples, tanto fora, quanto dentro d'água. O quebra-coco era um enorme desafio e não foi raro ver o jet de um lado para o outro, esperando mais de dez minutos para varar a arrebentação. Maçarocas com mais de dois metros quebravam próximo a areia, muitas vezes emendando uma onda na outra.
Daniel Rangel
Mas lá fora, no fim das contas, estava tubular. A onda boa não era a maior e vinha um pouco para dentro da laje, essa sim enroscava e no final cuspia um belo bafo. Algumas grandes vieram, e foram surfadas. Alguns tubos registrados, mas sempre fica aquela vontade de repetir tudo com um olhar diferente.
Vitor Gioranelli
Pedro Calado e Paulo Curi
Renan Farias
Eric de Souza
Gustavo "Chumbão"
Carlos Burle
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